Imagine estarmos
dependurados numa cruz, amarrados por tempo indeterminado até nosso
último suspiro. Quinze minutos, trinta minutos, uma hora, duas, e
três... Imagine agora estarmos dependurados encravados... Sem termos
como nos mexer, sujeitos às leis da biologia, da física e da química, e
assim expostos ao tempo, ao Sol, ao vento... Imagine a ação da
gravidade, puxando nossos corpos pra baixo, dilatando os furos feitos
pelos cravos em nossos braços e nossos
pés... Sem termos a menor condição de sequer nos ajeitarmos, e sujeitos
ao quanto mais nos mexermos pior podermos ficar...
Foi assim a agonia de Jesus na cruz, durante três horas. E assim ele
ficou após a morte, pelo menos durante mais três horas após morrer. E
assim Sua Santíssima Mãe Lhe acompanhou de perto, solidária em todos os
Seus sofrimentos. Mas nobre no discernimento da santa fé...
Esta
reflexão foi dada há pouco, durante a contemplação da décima segunda
estação da Via Sacra. Em que imergir você nesta rica oportunidade de se
aprofundar na realidade vivida por Jesus foi considerado muito
proveitoso a todos nós. E a Jesus e Maria... E Deus Pai e ao Espírito
Santo que age onde quer...
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