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domingo, 8 de agosto de 2010

Vota em quem, patrão? Vota em quem, patroa?

2010 - Mais Uma Odisséia Eleitoral Brasileira. Vai votar em quem, patrão? Vai votar em quem, patroa?

Bem, mais uma campanha política iniciada no Brasil. Políticos animados com sorrisos para todo lado, animados, banhados, engomados, lavados, perfumados! "Cheios de disposição para trabalhar"! Pelas diretas já, pelos direitos de voto, pela liberdade e pela normalidade democrática. Por recursos por escolas, estradas, hospitais, pontes, "segurança pública". Pelo Brasil! Pela felicidade nossa, de "brasileiros e brasileiras"! Pelo meio ambiente, já estava esquecendo! Pela liberdade! Contra a discriminação e a violência! Pela mulher, pelos excluídos sociais, pela integridade física (e psicológica!) de filhos dentro de lares com pais e mães, de pais sem mães, mães sem pais... Por pais não poderem dar palmadas em filhos - o que significaria também policiais não poderem usar o cassetete ou o choque elérico, ou ainda ao menos o gás lacrimogênio ou o de pimenta para conter excessos da ignorância ainda que a bem da segurança social...

Sim. Porque, se os pais sem poder par dar uma palmada ou duas, ou mesmo tomar uma providância mais enérgica se evidentemente necessária dentro de casa, policiais também não poderiam dar uma cassetada ou duas em meliantes criminosos... "Poderia causar traumas por abuso de poder publico"! O bom mesmo seria conversar, educadamente. "Com paciência, amigo..."

Bem, a partir do momento que os poderes públicos arrogam-se ao exercício legislativo de proibir que pais possam sequer dar palmadas em seus filhos, podemos estar num processo em que mais adiante vamos ter também que pedir autorização do Governo para namorar, casar, ficar ou "manter uniões estáveis"... Para tomar estas iniciativas, já que o Poder Legislativo se arroga ao exercício de tais regulações, com ou sem apoio ou iniciativa do Executivo, provavelmente terá em mente que poderá estar considerando também daqui a algum tempo estar querendo assumir o ônus da responsabilidade pela formação de todos os cidadãos brasileiros dispostos a ousar bancar uma ordem familiar.

Regular penalmente a sociedade por agressões à ordem econômica e social, moral e psicológica, pelo que parece, fica mais difícil. Como seria discutir com os cidadãos aspectos pelos mesmos apresentados concernentes à qualidade do exercício do poder estatal ou das relações econômicas e suas respectivas interfaces de responsabilidades.

Você não conhece alguém que já requereu atenção de mandatários eleitos sobre assuntos de ordem política e social de competência privada ou procedência pública e ficou a ver navios? "Claro que não," não é mesmo? Você já encaminhou assuntos deta natureza a mandatários político-administrativos ou político-partidários que não foram respondidos condizentemente? "Claro que não", não é mesmo? Afinal, você, sendo meu ou minha compatriota, deve ser um dos "brasileiros e brasileiras" "sem medo de ser feliz" e "com bastante amor para dar". Sem querer nem saber, sem estar "nem aí", sobre quem é quem no "Poder". E a quem certos políticos se referem de público quando expressam termos como "escroque", "grande homem", "mãos limpas" e outras diretas indiretas já, no exercício alegre da investidura pública. "Não é mesmo?"

Bem, eu , de minha parte, falando sério, não vou votar em quem eu sei que não respondeu satisfatoriamente a mim, a outro brasileiro e ou a outra brasileira. Sobre assuntos da maior importância, versando sobre direito econômico, internacional, institucional, político, privado, social e de qualquer outra natureza apresentado a atuais candidatos que nos deixaram a ver navios. Tanto mais se nestas omissões, algumas das quais classificáveis como crimes, os cidadãos que ficaram na dependência de correspondente interesse apresentaram referências de elevado valor institucional sobre as quais poderia discutir onde quer que pudesse ser interessante ou necessário.

Vote bem, vote sério.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

BOAS FESTAS E FELIZ 2010!

Desejo a você Boas Festas de Confraternização Universal
E Um Ano de 2010 repleto de felicidades
em todos os momentos que vivermos!
Que todas as nossas necessidades sejam satisfeitas
a bem do amor!
Que todas as nossas dificuldades sejam vencidas,
a bem da vida!
Que todas as quedas não possam nos abalar,
a bem da fé!
E que todos os candidatos políticos em que votarmos não nos desapontem!
E que consideremos fazer a diferença no interesse coletivo,
Cônscios de que o simples voto é algo muito simples
Em relação ao que o exercício da cidadania exige de nós!
Oremos sem cessar, e iluminemos o Mundo assim!
Decerto assim colheremos copiosos frutos e alegraremos os Céus!
Sejamos Felizes! Vivamos e façamos viver...!
Tarcísio Santos de Salles
Blogger: http://blogtarcisiosalles.blogspot.com/
Gente de Fé: http://gentedefe.com/santosdesalles/
Twitter: http://twitter.com/tassalles/

domingo, 18 de outubro de 2009

De 1964 a 2009, Alguns Pontos de Vista

Recebi, ontem, uma apresentação "Power Point" versando sobre os feitos e progressos nacionais realizados durante o Regime de Exceção de 1964. Comparando-os com os dos "tempos pós-ditadura"...

Na referida apresentação, temos saudosos elogios a estabelecimentos institucionais e obras arquitetônicas diversas. Dentre o que, uma diversificada abordagem a instituições criadas sob o lastro financeiro de todas as organizações que assim apoiaram a estruturação de um novo desenho político-administrativo para o Brasil. Organizações estas que decerto seriam criadas por muitos Governos contemporâneos aos de 64. Porquanto naturalmente esperadas de acordo com o que estava em voga em termos de organização institucional pública mundo afora. Outras, atribuídas ao Regime de 1964, mas que entretanto haviam sido objeto de estudos preliminares e projetos iniciados anteriormente. Sem que isto signifique, de modo algum, desmérito de quem teve a privilegiada oportunidade de efetivá-las.

Na sequência, os quadros comentam alguns aspectos negativos da realidade brasileira pós-"ditadura". Referindo-se ao regime que de fato foi um regime ditatorial como um regime em que as liberdades individuais e o direito privado e público eram mais respeitados que atualmente. Um ledo engano. Inclusive porque, sabemos todos, alguns aspectos de direito inerentes a capacidade privada e competência estatal exercidas nos imperativos contextuais da "grande fazenda" brasileira, como alguns renomados colunistas gostam de definir, permanecem entre nós como se nada de diferente houvesse na retomada da democracia na "Terra Brasilis".

De fato, se tomarmos como base atitudes anárquicas, descasos, escândalos, fraudes e omissões verificados desde 1985 em meio a atividades governamentais pós-Diretas Já, temos como reconhecer que os atores de tais desgovernos efetivamente seriam lastro para atitudes radicalmente indignadas por parte de muitos que jamais tiveram lastro para fugir ao diálogo ordeiro. Mesmo enquanto gestores do Regime de 1964, patrocinado por Nações em que a livre iniciativa é sinônimo de respeitabilidade e qualidade básica de vida e respeito pela cidadania...

Entretanto, ainda que com certos defeitos, graves, o regime pós-64 tem, não sem a interação democrática e habilitada de vários de nossos concidadãos reconhecidamente atuantes "de cá e de lá", proporcionado algumas vantagens. Em especial no tangente a livre negociação. Com um realismo nada ficcionista e cada vez mais fortalecido. Num processo de evolução política e econômica alicerçado nos mais sérios valores de preservação da liberdade. A duras penas sustentado no contexto sociológico de "brasileiros e brasileiras" aos quais 1964 inspirou confiança nas instituições mais sérias de nosso País ("de todos", segundo o Governo atual).

Nos Governos pós-64, ao que se nos parece, não temos oficiais de inteligência arrogando-se a administrar vida alheia escancarando seus absurdos de "aproveitar você em contra-informação", sem que você tenha laços administrativos que qualifiquem o Estado a isto. Embora tenhamos algumas atuações infelizes e inexperientes inocentes úteis capazes de serem conduzidas a tentar inibir algumas de nossas mais importantes lideranças a fingir que realidade é ficção. E que, portanto, o bom senso popular, consensualmente dado pelo contexto imposto, considera ultrajante refutar. Uma tentativa de imposição de poderes de porões da ditadura. Em estado de direito jamais defendido a bom termo por quem de competência instituída. Uma questão de maturidade política, senão de desqualificação ou insegurança de gestores públicos, em meio a um eleitorado que reelege corruptos "porque protestar assim parece ser mais lucrativo que levar a sério o que não é brincadeira."

Liberdade é bom. Somente não gosta dela quem não tem base para um papo firme. E papo firme não necessita de porões, onde os roedores sempre tem mais vez para, nas caladas da noite, fazer soar seus ruídos de quem jamais aprendeu a obedecer e crê que sem isto poderia mandar e desmandar sem respeito a regras ou sem conhecimento de base. Especuladores entre omissos. Em que todos perdemos. Nacional e internacionalmente. Inclusive respeito.