Mostrando postagens com marcador forças armadas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador forças armadas. Mostrar todas as postagens

domingo, 28 de janeiro de 2018

"40% Propugnando por Intervenção Militar..."

Em recente reportagem publicada pelo Yahoo!, temos menções de que 40% do eleitorado brasileiro estaria propugnando por uma nova intervenção militar no Brasil...

Na matéria, o nosso atual Comandante do Exército, General Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, expressa o sentimento de que isto seria um retrocesso na realidade institucional brasileira. O que é consenso nos melhores âmbitos da nossa sociedade. Civis, militares e religiosos.

A vitalidade política de um país se dá pela qualidade da participação dos seus cidadãos cônscios da importância moral e cívica da contribuição de cada um. Tanto no que se faz governamentalmente quanto no que se realiza nas demais dimensões da sociedade civil. Em que temos o exercício do voto somente como ínfima parte do processo de gestão dos poderes de Governo. Na projeção do que cada indivíduo pode contribuir no desenvolvimento socioeconômico em todas as esferas de sua atuação potencial. 

Intervenção militar para restauração de uma qualidade socioeconômica brasileira antes do atual caótico estado de coisas já vivenciada reflete grave realidade. A começar, pelo que reflete que os quarenta por cento considerados eleitores, preponderantemente civis, pouco têm se disposto a participar de forma mais pujante da defesa do interesse público. Com suas próprias adesões, por exemplo, a Partidos Políticos. Nos quais, com suas consciências de moral e civismo e estimadas coadunadas qualificações profissionais ou técnicas, poderiam articular-se até mesmo a substituir mandatários insatisfatórios. Envolvidos em escândalos administrativos e de corrupção como os que temos divulgados pela Imprensa. Ou apáticos na produtividade de ordem governamental por excelência.

Recomendável é pensar em como as Forças Armadas vêem a postura de parte de nossa população somente esperando nelas uma solução ordeira e qualificada de Governo satisfatório e portanto respeitável a bem no País e no exterior. Quando esta mesma parte de nossos concidadãos não se engaja com despojamento moral e cívico. Como que acomodada na confortável ideia de apenas contribuir ao desenvolvimento com atividades à margem relativa do que poderiam ser a nível de Governo ou organização e qualidade político-partidária...

Pensar que as Forças Armadas entendem que assumir o que seria de se esperar de exercício moral e cívico precipuamente civil seria fator de respeitabilidade para com a mesma é alienação. Ignorante ilusão. Além do que isto as fortaleceria a que, uma vez assumindo a gestão do que é ideologicamente imputado a civis, pudessem assim concluir pelo precário interesse civil em afazeres de Estado ou Governo a bem. E portanto ver a sociedade civil, ainda que ponderamente, como um todo desqualificado ou negligente para com seus imperativos de zelo pelo que é de interesse público a bem.

Civil nenhum pense que as Forças Armadas não poderão jogar na cara de quem justificaria, por comodismo, corrupção de valores, e portanto negligência tal, isto tudo... No que expressar claramente: "Assumimos porque vocês não são de nada!" não seria contraditório...  

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Sobre Nossa Decência Conjuntural Nacional

Acabei de ler uma postagem no perfil do nosso Exército no Facebook, com o seguinte teor: "Senão fosse por vocês Exército Brasileiro nem teríamos notícias decentes. Parabéns pela dedicação de todos que ingressam essa força.Vida longa a vocês!"
 
Sem desmerecer o que de bom temos em nossas Forças Armadas, creio ser patente, até mesmo para nossas Tropas, que as mais decentes notícias de bons resultados ao interesse público representativo do Brasil foram as solenidades de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos aqui realizados. Belas apresentações, com concorrência de produtores de arte estrangeiros, ainda que maculadas por vaias contra autoridades e assim empobrecendo o "fair-play" de forma esdrúxula, que enfeiaram os eventos manchando o belo do protocolo, sem a menor necessidade.

No resto, em todos os setores públicos brasileiros, estamos muito por mostrar bom serviço. Ético, de eficácia e regularidade administrativa e ordem política e econômica. Com respeito à cidadania, aos direitos civis e institucionais de modo geral.

As vendas de ativos da PETROBRÁS nada mais significam que despatrimonialização de uma grande empresa brasileira para pagamento de contas assumidas pelo mal feito. Fazendo com que a PETROBRÁS seja cada vez menos propriedade nossa e demonstrando nosso fracasso como gestores de um empreendimento do seu vulto. Não se confunda portanto a empresa com patrimônio público brasileiro e portanto força nacional pujante. E tampouco força e qualidade administrativa, econômica ou política nossa. É, tal qual grandes indústrias com ações comercializadas nas principais bolsas de valores do mundo, apenas uma empresa a mais. Cujo futuro é incerto com empreendimento com resultados projetados assegurados. Em especialmente do ponto de vista socioeconômico para a população brasileira, a bem das prioridades públicas.

domingo, 22 de junho de 2008

QUEM TEM MEDO DA PAZ

A Imprensa brasileira tem publicado nestes dias editoriais e matérias noticiosas a respeito da atuação das Forças Armadas em nosso País. Em especial após as mortes de três jovens entregues a traficantes de drogas no Morro da Providência, no Rio de Janeiro, por soldados do nosso Exército.

Nisto, tem comentado que as Forças Armadas têm feito esforços, nos últimos vinte anos, de melhorar o que teria sido imprimido na nossa sociedade por decorrência do Regime de Exceção de 1964: uma imagem negativa de instituições dadas à ditadura e à opressão violenta e sem respeito para com a ordem social e política do Brasil. Para com as premissas de normalidade democrática.

Bem, não vejo a coisa exatamente desta forma. O que tenho evidenciado, e pessoalmente vivido, indica uma conduta militar crítica em relação àqueles que, antes da sociedade civil reconquistar no voto o comando institucional dos Poderes de Estado, denunciavam as Forças Armadas como as responsáveis expressas pelos nossos desmandos. Como que cônscia e sensível a que os Poderes Públicos delas institucionalmente tomados deveriam ser, também a partir disto, exercidos com responsabilidade moral e cívica conseqüente por excelência. No que não há dúvidas que práticas arbitrárias de gestão do interesse social continuaram a se dar entre nós. Com a concorrência ativa e ou passiva pessoalmente dirigida e ou pontualmente exercida, de acordo com interesses diversos, de forma profundamente prejudicial aos ideais de livre iniciativa e negociação. Mas, note-se bem, com participações militares, sim. Mas também civis... Um verdadeiro atentado contra o bom senso e o estado de direito a bem do nosso desenvolvimento. E diante de iniciativas claras de buscas pelo diálogo e por soluções consensuais aos nossos problemas.

Neste quadro em que a luz e a neblina estiveram presentes como que se nenhum de nós pudesse ser afetado, a insegurança institucional e pública veio se dando. E chegamos ao quadro econômico e social que hoje estamos vivenciando. Esta evolução se deu sob o mando de Estado civil. Poder este exercido ou não em livres condições públicas de tratar-se do que quer que se desejasse, em havendo interesse de Governo e de demais lideranças nacionais. Só não exerceu a responsabilidade quem não quis. Verdade seja dita, doe a quem doer. E é por isso que a Imprensa se pauta, não é mesmo?

Diante de escândalos político-administrativos, partidários e socioeconômicos das mais diversas dimensões e formas, pelo abuso de poder exercido em geral no interesse particular, é muito cômodo ou conveniente a alguns grupos, e à Imprensa junto à qual tomei também diversas senão exaustivas iniciativas de diálogo a que examinássemos o contexto a bem da ordem privada e pública, colocar a coisa de público assim. De forma um pouco confusa, senão simplista. Os civis também são responsáveis, senão os maiores responsáveis, por este estado de coisas que estamos socialmente vivendo. Militar algum sentir-se-ia à vontade para cometer deslizes no exercício de suas funções ou suas prerrogativas de poderes, em havendo Governantes e lideranças civis satisfatórias no exercício de suas responsabilidades institucionais, morais, cívicas e também religiosas.

Lembre-se bem, a muito bom termo, que dentre as lideranças acima indicadas, temos políticos envolvidos em corrupção reeleitos por um povo ciente de seus desmandos e impunidades. Como que reeleger espoliadores do próprio patrimônio, a título de inconseqüente descaso e protesto, pudesse assegurar aos donos da nação a prosperidade na defesa do capital público formado pelos recursos financeiros, humanos e naturais que constituem o que se lhes é concernente. "Grandes eleitores, grandes eleitos"... Tendo ainda que a grande maioria de nós sequer conhece seus direitos e obrigações; sequer tem a Constituição Federal na estante de casa. Muito menos ainda a Estadual e as demais normas de seu interesse.

Por ora, fico por aqui. Outra hora, continuo daqui pra frente. Afinal, temos que ser milhões em ação, cantando: "pra frente Brasil, do meu coração...! Salve a Seleção...!"

Sim, falei muito e quase deixo o título de lado. Quem tem medo da paz, da normalidade necessária a que se trate das coisas em ordem, é quem na desordem e na subversão prospera.. Ou prosperou ou pensa em prosperar. Serve isto a gregos e troianos, civis e militares, e quem mais de vínculo mal, daqui ou dali.

Agora, sim, eu acabei...