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terça-feira, 1 de dezembro de 2015

A Regra do Jogo e a Mídia

Não somente os Poderes Públicos, governamentais e políticos, mas também a mídia, com toda a sua capacidade de comunicação e presença na sociedade, tem vínculo para com a regra "do jogo". No tangente aos preceitos de democracia, ética e demais valores de ordem cultural, econômica, política e social. Devendo portanto também ela reverenciar "quem sai da frente"...

Quando as lideranças midiáticas se contrapõem ao respeito ético a estas regras, coíbem toda condição de estado de direito democrático e destroem o sumo da democracia, da livre iniciativa e da livre negociação. Sufocam o discernimento atuante e a confiança numa sociedade equânime. Sustentam o abismo sociológico senão mesmo o põem em agressiva e danosa evidência. Desrespeitosamente maculando a vida, a natureza humana do bem viver...

Quando a mídia desrespeita a cidadania ao requerido exercício da promoção da ordem ou da defesa do direito, quebra a regra das relações sociais que inspiram a equidade de direitos e responsabilidades. Coletivas e individuais. Suscita insegurança institucional, cambalachos e maracutaias políticas ou sociológicas. Faz falta que justifica cartão amarelo ou vermelho, senão penalidade máxima. Em alguns casos, causando até mesmo contingenciais necessidades de cuidados por danos econômicos, morais e sociais.

Mídia, também conhecida nas sociedades livres como "O Quarto Poder", deve ser primorosa no exercício de suas faculdades. Prestigiando quem sai na frente com a condução da bola ou o domínio das jogadas associadas ao brilho que é um jogo bem jogado. À habilidade, à perspicácia, o respeito à regra. Do jogo...

A mídia deve ser fator de referência moderadora ou regulatória da gestão e qualidade institucional nos três outros poderes a sua mencionada qualificação associados: Executivo, Judiciário e Legislativo. Sob pena de, irreverente, conduzir a sociedade em que ela exerce relativa âncora de equilíbrio, uma irreverência só...

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Política é com Políticos

Brasil, de brasileiros e brasileiras todos. Brasil democrático, Brasil de livre iniciativa, livre negociação. Brasil ideologicamente da autodeterminação, da liberdade, e da privacidade. Brasil do estado democrático de direito. Brasil em tempos de dificuldades econômicas, Brasil em tempos de escândalos políticos relacionados a economia e negócios. Brasil também em contexto de adversidades na ordem política e social em que temos evidentes participações, em especial em altas horas da noite, associadas a extrapolação do exercício de poder e a subversão de valores. Atentado à integridade ideológica do Brasil, no Brasil... Mas Brasil que é nosso, de brasileiras e brasileiros todos!

Neste contexto, com projetos megalomaníacos como o de transposição das águas do Velho Chico que está cada vez menos hidratado e hidratante e outros mal estruturados ou inconsequentes mais, permanecem expressões anônimas quando temos vedado o anonimato. Expressões estas especulando isto ou aquilo sobre o que eu ou você fazemos com o Brasil ou o que é o nosso Brasil que todos sabem o que é. E no qual todos que nos conhecem sabem o que fazemos. Um "lobby" barato marginal à ordem pública instituída. Com traços remanescentes aos de alguns grupos da época do regime de exceção de 1964, que projetavam-se entre nós como que sendo partícipes integrados às mais expressivas lideranças de Governo de então. Entretanto, como hoje, em nada publicamente apresentados como investidos em funções legitimando sua competência política para conosco... No Brasil de brasileiras e brasileiros, em que ser correto e exercer o melhor de si para o progresso deve ser o parâmetro motivacional de todos os que podem contribuir para nossa qualidade de vida.

Nestes tempos, há alguns que falam nas Forças Armadas como se a elas coubesse a definição dos parâmetros políticos de gestão da nação. Decerto lembrando a imagem de Governo com discursos sérios e poderes excepcionais. De um período de nosso desenvolvimento socioeconômico em que estivemos de fato acelerados à formação de nossas bases de infraestrutura econômica, educacional e afins. No que se deu o chamado famoso "milagre brasileiro". Em que, a bem lembrar, projetos de conjuntos habitacionais não apresentavam atrasos na entrega, defeitos de qualidade nas construções ou ficavam expostos a invasões. Em que projetos de engenharia petrolífera, por exemplo, não tinham defeitos banais de qualidade preocupantes à segurança funcional ou operacional.

Nisso tudo, precisamos ter em conta uma coisa: política é para políticos. Políticos afiliados a partidos políticos. As entidades legítimas para o exercício da política em todos os seus aspectos. Às Forças Armadas cabendo suas atribuições de competência própria ou associadas à política de defesa e segurança nacional.

Civil que não assume isto abdica de suas prerrogativas naturais e declara-se portanto alheio, incapaz, marginal. Declara-se desinteressado em cuidar de si mesmo. Declara-se estupidamente acomodado e de forma entreguista disposto a ser regido exclusivamente por militares. E isto, brasileiras e brasileiros todos, até os militares não vêem com bons olhos. Militar vendo-se na contingência de ter que reger a política de uma nação livre porque os civis não o fazem a bem decerto reconheceriam que os civis desta nação não querem nada com a política. Não querem nada com a regência ideológica de si mesmos...

Política é com políticos, para políticos. Sejam suas formações ou condições familiais civis ou militares. Mas é para quem politicamente esteja vinculado a partidos e portando conscienciosamente disponível ao interesse público. Política somente é para militares quando os militares estão com a responsabilidade maior de regê-la. No que, tendo oportunidade, como os militares brasileiros o tiveram, devem, tanto quanto os civis, exercê-la primando por excelência...