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domingo, 30 de abril de 2017

Somente há Santos Católicos Confiantes na Justiça Divina

Há algum tempo tenho tido a honra de ser contemplado por clérigos católicos com ricas referências sobre a santidade. Sobre nossas potenciais condições de sermos santos. E portanto de virmos a ser reconhecidos assim! O que é-nos dado somente por virtude das graças divinas no discernimento da santa fé vivenciada entre nós!

Sem que isto signifique que a santidade é possível somente segundo o vínculo formal para com a Igreja, ou mesmo que este vínculo garanta a condição de santidade, importante e valioso é sempre refletirmos com probidade sobre a realidade da vida santa diante de Deus.

Sobre todos os santos, católicos canonizados ou não, nenhum deles assume a condição santa sem considerar a justiça divina. Não há, na comunhão dos santos, e também na comunhão dos santos angélicos, um só ignorante quanto ao que é importante e valioso. Não há um único alienado quanto ao fato de que a atitude e a vida santa somente se justifica se temos confiança na justiça divina. No que temos diversas referências, algumas ricas a nós dadas na instituição do culto à Divina Misericórdia:

  • "Entretanto, virá o dia do Senhor como ladrão. Naquele dia os céus passarão com ruído, os elementos abrasados se dissolverão, e será consumida a terra com todas as obras que ela contém." (2Pedro 3, 10)
  • "O sol se converterá em trevas e a lua em sangue, antes que venha o grande e glorioso dia do Senhor." (At 2, 20)
  • "(...)sim, o dia do Senhor será trevas e não claridade, escuridão, e não luz." (Am 5, 20)
  • "Hoje estou enviando-te a toda a humanidade com a Minha misericórdia. Não quero castigar a sofrida humanidade, mas desejo curá-la estreitando-a ao Meu misericordioso Coração (...) Antes do dia da justiça estou enviando o dia da Misericórdia" (Diário de Santa Faustina, 1588)
  • "Os dois raios (na imagem) representam o Sangue e a Água: o raio pálido significa a Água que justifica as almas; o raio vermelho significa o Sangue que é a vida das almas. Ambos os raios jorraram das entranhas da Minha misericórdia, quando na Cruz o Meu Coração agonizante foi aberto pela lança (...). Feliz aquele que viver à sua sombra, porque não será atingido pelo braço da justiça de Deus" (Diário, 299) 
  • "Diz aos pecadores que ninguém escapará ao Meu braço. Se fogem do Meu misericordioso Coração, hão de cair nas mãos da Minha justiça. Diz aos pecadores que sempre espero por eles, presto atenção ao pulsar dos coraçãos deles, para ver quando batem por Mim. Escreve que falo a eles pelos remorsos da consciência, pelos malogros e sofrimentos, pelas tempestades e raios; falo pela voz da Igreja e, se menosprezarem todas as Minhas graças, começarei a Me zangar com eles, deixando-os a si mesmos, e dou-lhes o que desejam" (Diário, 1728)
  • "Nesse tempo o Senhor concedeu-me muitas luzes, para conhecer os Seus atributos. O primeiro atributo que o Senhor me deu a conhecer foi a Sua santidade. Essa santidade é tão elevada que tremem diante d’Ele todas as potestades e virtudes. (...) A santidade de Deus derrama-se sobre a Sua Igreja e sobre toda a alma que nela vive, embora nem sempre com a mesma intensidade. Existem almas inteiramente divinizadas, enquanto há outras que apenas vivem. O Senhor concedeu-me também o conhecimento do segundo atributo — o da Sua justiça. E esta é tão imensa e penetrante que atinge o fundo do ser e tudo diante d’Ele é manifesto em toda a nudez da verdade, e nada Lhe pode resistir. O terceiro atributo é o Amor e a Misericórdia. E compreendi que o Amor e a Misericórdia é o maior atributo. É ele que une a criatura ao Criador. E reconhece-se este imenso amor e o abismo da misericórdia na Encarnação do Verbo, na Sua Redenção; e foi aqui que reconheci que este é o maior atributo em Deus" (Diário, 180)
  • "Oh! que grandes graças concederei às almas que recitarem esse Terço. (...) Anota estas palavras, Minha filha, fala ao mundo da Minha misericórdia, que toda a humanidade conheça a Minha insondável misericórdia. Este é o sinal para os últimos tempos; depois dele virá o dia da justiça. Enquanto é tempo, recorram à fonte da Minha misericórdia, tirem proveito do Sangue e da Àgua que jorraram para eles" ( Diário, 848)
  • "31. Quando o Filho do Homem voltar na sua glória e todos os anjos com ele, sentar-se-á no seu trono glorioso. 32. Todas as nações se reunirão diante dele e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. 33. Colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. (...) 41. Voltar-se-á em seguida para os da sua esquerda e lhes dirá: - Retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos." (Mateus 25, 31-41)

Vemos, portanto referências objetivas providenciadas por Deus a que consideremos a Sua justiça e não somente "a sua bondosa misericórdia". Que também faz parte da Sua justiça. Pela qual é e foi-nos concedido aspirar à vida de plena felicidade na paz do Paraíso. 

Sem isto tudo, nenhum ser humano teria justificativa para procurar e promover a santidade. Própria e de todos os que possa alcançar, sensibilizar. Por seu testemunho em atitude, estilo de vida e honra às instruções divinas. Inclusive às da Lei. Que Jesus veio para confirmar. 

Deus é santo. E perfeito. E assim justo. E não perdoa aqueles que não abraçam o amor. Que tem como essência a equidade e a justiça. Não pensemos que a santidade apregoada e vivenciada é dada porque os que a defendem são "bonzinhos"... São todos justos... Justos inclusive para cumprir as instruções divinas quanto às necessidades práticas da vida social da humanidade. Como, por exemplo, aquela que diz: "15. Se teu irmão tiver pecado contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele somente; se te ouvir, terás ganho teu irmão. 16. Se não te escutar, toma contigo uma ou duas pessoas, a fim de que toda a questão se resolva pela decisão de duas ou três testemunhas. 17. Se recusa ouvi-los, dize-o à Igreja. E se recusar ouvir também a Igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano." (Mateus 18, 15-17) Isto implica, ao termos a Igreja aqui referida, em que a mesma, através de seus clérigos e religiosos consagrados, tem como obrigação ouvir os fiéis sobre os problemas da vida secular. De justiça sobre as coisas seculares. Não somente atendo-se "à justiça divina". A justiça divina é com Deus...

Todos os santos da Igreja consideram isto tudo. Devidamente... Por isto são firmes, perfeitamente...

sexta-feira, 24 de março de 2017

Mesma Responsabilidade de Leigos e Religiosos Católicos


Todos os católicos têm a mesma responsabilidade doutrinária e teologal. Católicos leigos têm esta mesma responsabilidade, nada a mais, nada a menos, que Bispos, Padres, Irmãos Religiosos, Diáconos, Freiras e Irmãs de Caridade...

A diferença, com relação aos Bispos, Padres e Diáconos, existe somente no estilo de vida em relação às prerrogativas sacramentais. Bispos, Padres e Irmãos Religiosos, pelo requerido aos seus respectivos estilos de vida consagrada, aos dons de exercício e ministração dos Sacramentos, de acordo com o requerido a suas funções específicas, estão vinculados ao voto de castidade ou celibato religioso. E ao voto de pobreza, que não significa voto de miséria. De acordo com o cabível a suas específicas realidades.

Diáconos Permanentes são requeridos ao par, de acordo com suas realidades familiais. Não podendo entretanto exercer alguns dos Sacramentos. Como o da Consagração Eucarística e o da Reconciliação.

Às Freiras e Irmãs de Caridade são requeridos os votos de castidade e de pobreza.

No mais, a todos os católicos é requerido exercer perfeitamente a responsabilidade pela evangelização. Pelo ensino, estudo da revelação, exemplo de vida e testemunho no discernimento da santa fé.

Não basta aos católicos não consagrados à vida religiosa participar integralmente da Missa, devolver o Dízimo, fazer Ofertas, realizar eventuais votos, partilhar devidamente as Primícias e participar e outras solenidades requeridas pelo Clero. É também leiga a responsabilidade que o Clero tem pela busca e propagação da sabedoria. E assim pela santificação da humanidade. Por viver e fazer viver a vida em plenitude.