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sábado, 3 de novembro de 2012

Avenida Brasil - Considerações ao Perdão...

Acabo de comentar um artigo de um amigo em que o mesmo trata do valor do perdão. No seu blog de abençoada orientação cristã e católica apostólica romana, em que toma como referência o final da novela Avenida Brasil. O que vejo importante e útil tornar público de maneira diferenciada.

O meu comentário:

O autor da novela, de forma independente ou em consenso com os demais responsáveis pela sua produção, com este final, explorou bem a tradição cultural dos brasileiros. E, vamos dizer, saíram-se bem após uma série de episódios que agrediram as consciências da grande massa de sua audiência. Exploraram a boa fé e a esperança de brasileiras e brasileiros que não têm muitas opções de entretenimento televisivo aberto ao seu dispor. Nada como uma atitude de perdão como a apresentada pela personagem Nina, num enredo em que a perdoada somente chegou a tal oportunidade porque foi frustrada em todas as suas maléficas ações covardes, egoístas, grosseiras e ignorantes. E porque, num choque de consciência causado pelo desrespeito do seu avô, acabou como que redimindo-se ao evitar a morte da que desde a infância tentou condenar ao lixão e daquele do qual aproveitou-se e traiu conforme apresentado pelo enredo da novela que a grande maioria de nós acompanhou mais por falta de opção. Ou mesmo para conferir até onde os produtores da novela acreditariam poderiam chegar perante nossas consciências. Um final que salvou a pele não somente da Carminha. Mas também da Globo.                 

Temos tomado conhecimento de comentários críticos condenatórios de diversas produções globais, ao longo especialmente das décadas recentes e feitos por diversas partes. Civis, militares e religiosas (em que temos também civis e militares). Com réplicas como: "se vocês acham que nossa programação é ruim, e têm consciência disto e formação para ocuparem-se com outras atividades, porque estavam assistindo o que produzimos?"

A resposta à réplica acima é a seguinte: muitos de nós assistimos o que a Rede Globo produz, sim. Porque, se o Brasil "é um país rico, um imenso e rico País, a sexta economia mundial", ainda assim oferece poucas opções de entretenimento televisivo a sua população, aos seus nacionais e a todos os demais integrantes de sua população residente. Os quais não se ocupam com outras opções de entretenimento porque, pura e simplesmente, socioeconomicamente elas não existem com uma estrutura midiática de qualidade tecnológica e poder de alcance tão boa como a da Globo. E porque, no final de um dia de trabalho em que a grande maioria da população acima mencionada tem enfrentado o que tem enfrentado para comer o pão de cada dia, estudar o que se ensina, morar como mora, ter a saúde que assim pode alcançar, enfim, dispor dos demais meios brasileiros de qualidade brasileira de vida, uma novelinha no fim do dia, para se distrair e relaxar a mente de forma descompromissada com o que requer o estudo e o trabalho é mais que natural e necessário. O que não é possível alcançar vivenciando enredos agressivos conflitantes em atitudes e valores. Como que produzidos de forma sarcástica à margem do que precisa e vive o povo que é a audiência certa a quem produz isto ou aquilo. "Não há outra opção melhor que nós, não é mesmo?"

Muitos dos problemas econômicos e sociais que uma população dependente da força da mídia, nos seus requisitos de qualidade cultural e política de vida, são causados (ou resolvidos, quando é o caso), pelo que a mídia produz de ruim ou de terrivelmente condenável. Não é somente da desenvoltura limitada do Poder Estatal que nós, brasileiras e brasileiros, o povo brasileiro, e todos os que com ele residem, sofremos consequências destrutivas ao alcance de uma harmonia saudável.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Rede Globo, Homossexualismo e Sociedade Brasileira

Ultimamente, temos visto publicado pela TV Globo frequentes depoimentos e reportagens relacionados à vida homossexual em nosso País. E reações críticas internas a alguns grupos de relacionamento virtual, principalmente. Com comentários denotando opiniões de que a Rede Globo, pelo fato de estar levando a público as mencionadas matérias, estaria socialmente incorreta. Como que fazendo apologias ao que alguns grupos contemporâneos estão passando a denominar "casais" homossexuais e à respectiva opção de relacionamento a dois.

Temos também recentemente tomado conhecimento de legislação federal amparando parceiros homossexuais com algum tempo de coabitação, a beneficiários previdenciários entre si. Legislação esta que teria sido sancionada pelo Governo provavelmente considerando-se cada parceira ou parceiro de relações homossexuais então legalmente classificadas como estáveis, tomando-se por parâmetro o peso do ganho econômico-financeiro de cada componente das referidas relações como essencial a que a outra pudesse desempenhar suas atividades socioeconômicas no âmbito da sociedade em geral. O que traduziria reconhecimento de essencialidade importante para a sustentação da sociedade em suas necessidades vitais de geração de emprego, impostos, renda e serviços.

Às matérias da TV Globo, o que posso afirmar é que a mesma estaria apenas apresentando ao público em geral o que muitos de nós não teríamos condições de saber se não fosse publicado num veículo potente como a Rede Globo. Num contexto contemporâneo em que temos evidentes expressões da vida homossexual assumida de público em meio a uma sociedade brasileira reconhecidamente deficiente à defesa de sua saúde educacional, moral e cívica e também religiosa. Em que não temos dificuldades de identificar ou lembrar de danos por má qualidade na gestão de famílias, Governos, negócios, religiosidade e vidas pessoais. Com uma proliferação de problemas jamais vista. A Rede Globo, com suas atitudes, poderia de fato ser reconhecida como parte mostrando a nós, em especial aos sem acesso ou conhecimento de casos e fatos de natureza aos acima mencionados, o que está ocorrendo progressivamente no âmbito da sociedade brasileira. Para conscientização de toda a população acerca do que está acontecendo em nossa sociedade, e refletindo-se na qualidade de vida de todos nós. Estimo, sabedora, através de suas equipes de reportagem, da dimensão ponderada que fatos como os atualmente publicados está tendo no tangente a nossos costumes historicamente considerados.

Quanto à recente legislação previdenciária que ampara o que alguém denominou um dia de "casais homossexuais", embora no caso sem poder definir ao certo quem desempenha o papel masculino e quem o de feminino, creio em breve o Governo terá um ônus social equiparado: se o concerrnente amparo legal ao benefício ora em vigor se deu com base nos parâmetros socioeconômicos por mim acima lembrados, em breve pessoas heterossexuais que tenham histórico de estabilidade residencial comum útil ao exercício de suas atividades socioeconômicas também deverão ser equiparadas para usufruir os mesmos benefícios. Afinal, amigos, dois, três, quatro ou mais que, por exemplo, tenham adquirido um imóvel condominialmente de forma essencialmente útil à sustentabilidade de um padrão de vida valioso ao seus respectivos bons desempenhos como cidadãos economicamente ativos, fariam jus, também eles, a um equiparado benefício previdenciário. Pois, em não sendo assim contemplados, na ausência de parte essencial à ordem econômica doméstica e pessoal assim sustentada, quem de permanência ficaria em instabilidade prejudicial à permanência de sua capacidade contributiva na vida da sociedade. Caso a pensar, muito bem pensado...

Antes falei, e agora escrevi!