Mostrando postagens com marcador política brasileira. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador política brasileira. Mostrar todas as postagens

domingo, 18 de outubro de 2009

De 1964 a 2009, Alguns Pontos de Vista

Recebi, ontem, uma apresentação "Power Point" versando sobre os feitos e progressos nacionais realizados durante o Regime de Exceção de 1964. Comparando-os com os dos "tempos pós-ditadura"...

Na referida apresentação, temos saudosos elogios a estabelecimentos institucionais e obras arquitetônicas diversas. Dentre o que, uma diversificada abordagem a instituições criadas sob o lastro financeiro de todas as organizações que assim apoiaram a estruturação de um novo desenho político-administrativo para o Brasil. Organizações estas que decerto seriam criadas por muitos Governos contemporâneos aos de 64. Porquanto naturalmente esperadas de acordo com o que estava em voga em termos de organização institucional pública mundo afora. Outras, atribuídas ao Regime de 1964, mas que entretanto haviam sido objeto de estudos preliminares e projetos iniciados anteriormente. Sem que isto signifique, de modo algum, desmérito de quem teve a privilegiada oportunidade de efetivá-las.

Na sequência, os quadros comentam alguns aspectos negativos da realidade brasileira pós-"ditadura". Referindo-se ao regime que de fato foi um regime ditatorial como um regime em que as liberdades individuais e o direito privado e público eram mais respeitados que atualmente. Um ledo engano. Inclusive porque, sabemos todos, alguns aspectos de direito inerentes a capacidade privada e competência estatal exercidas nos imperativos contextuais da "grande fazenda" brasileira, como alguns renomados colunistas gostam de definir, permanecem entre nós como se nada de diferente houvesse na retomada da democracia na "Terra Brasilis".

De fato, se tomarmos como base atitudes anárquicas, descasos, escândalos, fraudes e omissões verificados desde 1985 em meio a atividades governamentais pós-Diretas Já, temos como reconhecer que os atores de tais desgovernos efetivamente seriam lastro para atitudes radicalmente indignadas por parte de muitos que jamais tiveram lastro para fugir ao diálogo ordeiro. Mesmo enquanto gestores do Regime de 1964, patrocinado por Nações em que a livre iniciativa é sinônimo de respeitabilidade e qualidade básica de vida e respeito pela cidadania...

Entretanto, ainda que com certos defeitos, graves, o regime pós-64 tem, não sem a interação democrática e habilitada de vários de nossos concidadãos reconhecidamente atuantes "de cá e de lá", proporcionado algumas vantagens. Em especial no tangente a livre negociação. Com um realismo nada ficcionista e cada vez mais fortalecido. Num processo de evolução política e econômica alicerçado nos mais sérios valores de preservação da liberdade. A duras penas sustentado no contexto sociológico de "brasileiros e brasileiras" aos quais 1964 inspirou confiança nas instituições mais sérias de nosso País ("de todos", segundo o Governo atual).

Nos Governos pós-64, ao que se nos parece, não temos oficiais de inteligência arrogando-se a administrar vida alheia escancarando seus absurdos de "aproveitar você em contra-informação", sem que você tenha laços administrativos que qualifiquem o Estado a isto. Embora tenhamos algumas atuações infelizes e inexperientes inocentes úteis capazes de serem conduzidas a tentar inibir algumas de nossas mais importantes lideranças a fingir que realidade é ficção. E que, portanto, o bom senso popular, consensualmente dado pelo contexto imposto, considera ultrajante refutar. Uma tentativa de imposição de poderes de porões da ditadura. Em estado de direito jamais defendido a bom termo por quem de competência instituída. Uma questão de maturidade política, senão de desqualificação ou insegurança de gestores públicos, em meio a um eleitorado que reelege corruptos "porque protestar assim parece ser mais lucrativo que levar a sério o que não é brincadeira."

Liberdade é bom. Somente não gosta dela quem não tem base para um papo firme. E papo firme não necessita de porões, onde os roedores sempre tem mais vez para, nas caladas da noite, fazer soar seus ruídos de quem jamais aprendeu a obedecer e crê que sem isto poderia mandar e desmandar sem respeito a regras ou sem conhecimento de base. Especuladores entre omissos. Em que todos perdemos. Nacional e internacionalmente. Inclusive respeito.


sábado, 18 de abril de 2009

Apagão, "Black-out" ou falha da... "Light"?

Há anos, nós, brasileiros e brasileiras de norte a sul do País, estamos experimentando viver inúmeros e supreendentes apagões. Falhas de abastecimento de energia elétrica. A maioria das quais passageiras, rápidas, e sem explicações técnicas convincentes de que o sistema elétrico nacional nos assegura uma estabilidade no serviço... Ao menos no interior do Brasil, de norte a sul, de leste a oeste...

Bem, projeções as mais diversas têm sido feitas em função destas ocorrências. Uma delas a de que estas falhas podem não ser necessariamente defeitos. Mas propositais, subversivas... Criminosas, criminais... Elas têm ocorrido, de modo impressionante, coincidentemente ao desenvolvimento de certas abordagens socialmente realizadas entre concidadãos livres e não propriamente "do contra" ou dos "Contras"... Tampouco relacionados às FARC, ao Partido Comunista do Brasil ou a qualquer outra entidade de esquerda, estima-se... Incidem quando cidadãos de bem, que respeitam a liberdade e prezam a serenidade na avaliação dos interesses socioeconomicos, tratam precisamente de assuntos da maior importância, de forma independente do Estado. Não raro mesmo considerando uma boa e salutar interação com ele, Estado - Governo. Em suas alçadas municipais, estaduais e ou federal...

De forma perturbadora à sensação de segurança institucional e à moralidade política e social, isto vem como que chamando a atenção de todos os vitimados...

Só falta isto não ser mesmo defeito, mas confirmadamente praticado por grupos intermediários de especuladores como que infiltrados no sistema regular de poder público, de interesse público e assim amparado pela Constituição Federal - e de forma alguma por qualquer outra por ela não amparada... Como que desrespeitando a ordem imposta pela Lei e pelo desenvolvimento nacional sustentado por todos aqueles que, de fato, exercem e respondem efetivamente pela defesa da nossa normalidade democrática. Em especial aqueles que indelevelmente são realmente nossa verdadeira Inteligência...

Atenção, Brasil...! Atenção, concidadãos brasileiros e brasileiras...


domingo, 22 de junho de 2008

QUEM TEM MEDO DA PAZ

A Imprensa brasileira tem publicado nestes dias editoriais e matérias noticiosas a respeito da atuação das Forças Armadas em nosso País. Em especial após as mortes de três jovens entregues a traficantes de drogas no Morro da Providência, no Rio de Janeiro, por soldados do nosso Exército.

Nisto, tem comentado que as Forças Armadas têm feito esforços, nos últimos vinte anos, de melhorar o que teria sido imprimido na nossa sociedade por decorrência do Regime de Exceção de 1964: uma imagem negativa de instituições dadas à ditadura e à opressão violenta e sem respeito para com a ordem social e política do Brasil. Para com as premissas de normalidade democrática.

Bem, não vejo a coisa exatamente desta forma. O que tenho evidenciado, e pessoalmente vivido, indica uma conduta militar crítica em relação àqueles que, antes da sociedade civil reconquistar no voto o comando institucional dos Poderes de Estado, denunciavam as Forças Armadas como as responsáveis expressas pelos nossos desmandos. Como que cônscia e sensível a que os Poderes Públicos delas institucionalmente tomados deveriam ser, também a partir disto, exercidos com responsabilidade moral e cívica conseqüente por excelência. No que não há dúvidas que práticas arbitrárias de gestão do interesse social continuaram a se dar entre nós. Com a concorrência ativa e ou passiva pessoalmente dirigida e ou pontualmente exercida, de acordo com interesses diversos, de forma profundamente prejudicial aos ideais de livre iniciativa e negociação. Mas, note-se bem, com participações militares, sim. Mas também civis... Um verdadeiro atentado contra o bom senso e o estado de direito a bem do nosso desenvolvimento. E diante de iniciativas claras de buscas pelo diálogo e por soluções consensuais aos nossos problemas.

Neste quadro em que a luz e a neblina estiveram presentes como que se nenhum de nós pudesse ser afetado, a insegurança institucional e pública veio se dando. E chegamos ao quadro econômico e social que hoje estamos vivenciando. Esta evolução se deu sob o mando de Estado civil. Poder este exercido ou não em livres condições públicas de tratar-se do que quer que se desejasse, em havendo interesse de Governo e de demais lideranças nacionais. Só não exerceu a responsabilidade quem não quis. Verdade seja dita, doe a quem doer. E é por isso que a Imprensa se pauta, não é mesmo?

Diante de escândalos político-administrativos, partidários e socioeconômicos das mais diversas dimensões e formas, pelo abuso de poder exercido em geral no interesse particular, é muito cômodo ou conveniente a alguns grupos, e à Imprensa junto à qual tomei também diversas senão exaustivas iniciativas de diálogo a que examinássemos o contexto a bem da ordem privada e pública, colocar a coisa de público assim. De forma um pouco confusa, senão simplista. Os civis também são responsáveis, senão os maiores responsáveis, por este estado de coisas que estamos socialmente vivendo. Militar algum sentir-se-ia à vontade para cometer deslizes no exercício de suas funções ou suas prerrogativas de poderes, em havendo Governantes e lideranças civis satisfatórias no exercício de suas responsabilidades institucionais, morais, cívicas e também religiosas.

Lembre-se bem, a muito bom termo, que dentre as lideranças acima indicadas, temos políticos envolvidos em corrupção reeleitos por um povo ciente de seus desmandos e impunidades. Como que reeleger espoliadores do próprio patrimônio, a título de inconseqüente descaso e protesto, pudesse assegurar aos donos da nação a prosperidade na defesa do capital público formado pelos recursos financeiros, humanos e naturais que constituem o que se lhes é concernente. "Grandes eleitores, grandes eleitos"... Tendo ainda que a grande maioria de nós sequer conhece seus direitos e obrigações; sequer tem a Constituição Federal na estante de casa. Muito menos ainda a Estadual e as demais normas de seu interesse.

Por ora, fico por aqui. Outra hora, continuo daqui pra frente. Afinal, temos que ser milhões em ação, cantando: "pra frente Brasil, do meu coração...! Salve a Seleção...!"

Sim, falei muito e quase deixo o título de lado. Quem tem medo da paz, da normalidade necessária a que se trate das coisas em ordem, é quem na desordem e na subversão prospera.. Ou prosperou ou pensa em prosperar. Serve isto a gregos e troianos, civis e militares, e quem mais de vínculo mal, daqui ou dali.

Agora, sim, eu acabei...