terça-feira, 28 de julho de 2020

Sobre o Ceticismo na Igreja Quanto a Difusão de Revelações Particulares



Sobre o ceticismo, senão descaso, de consagrados e leigos católicos sobre revelações particulares críveis registradas na vida da Igreja, no âmbito da mesma Hierarquia em que se defende a obediência também há a desobediência. Como é o caso da inobservância, por muitos, do Decreto do Papa São João Paulo II a respeito da devoção e divulgação do culto à Divina Misericórdia a nós requerido através de Santa Faustina. O que considero uma das mais sérias causas de desgastes e fragilidades eclesiais que temos registrado nas nossas dimensões de vida consagrada e leiga…

Obediência hierárquica é importante sinal, sim! E Nossa Senhora o recomenda! Mas fidelidade a Deus que É fiel e providencial faz parte disto. E se Ele fez revelações requerendo aos Místicos da Igreja respectivas divulgações de seus conteúdos, devemos prudentemente divulgar. Hierarquia e Laicado, ainda que com menções relativas a algumas reservas que possamos ter, ou interpretações pessoais de cada fiel.

Em Fátima a Igreja cometeu um grave erro em não promover a oração do Rosário como Nossa Senhora requereu. E já na aparição do mês seguinte Ela nos informou que, como não havia sido atendida, haveriam os problemas anunciados. Como se deu.

Devemos ser prudentes e reverentes ao que nos é apresentado como celestial a bem. Especialmente, como foi o caso de Fátima e como é o caso de importantes Místicos contemporâneos em que não observamos contradições doutrinárias ou de fé quanto ao magistério e valores da Igreja. Grave absurdo não se divulgar. Ainda que, se tivermos inseguranças relativas e para preservar nossa associada respeitabilidade, com acréscimo de observações quanto a eventuais dúvidas e liberdade de consciência sobre cada realidade, por parte da Hierarquia ou de cada fiel leigo. A divulgação deve ser feita, quando não há contradições da natureza mencionada. Sob pena de pecarmos por omissão. E assim, ao invés de reverentemente servirmos, sermos frustrantemente considerados por Deus como servos imprudentes, presunçosos, prepotentes, e assim inúteis. De pouca fé e tímidos em relação às influências daqui, ao desprezarmos a inteligência e as referências das coisas do Alto

Pouco importa a imagem que nossa coerente divulgação possa projetar de nós nos ignorantes ou incrédulos. E sim, muito mais, nossa confiança em Deus e na poderosa ação do Espírito Santo que age junto a quem e onde quer. Ao que nos é apresentado como Seu e sem contradições com os valores mais sagrados da Igreja. O semeador saiu a semear. E semeou em todos os lugares por onde passou, sem saber ao certo onde as sementes dariam mais frutos. E tudo isto foi proveitoso…

Nenhum comentário: