O mês de Maio foi para mim em particular de extraordinária condição. Tive que articular-me para sanar imprevistos inadiáveis e inegociáveis. Entretanto sendo relativamente bem sucedido, apesar das dificuldades conjunturais e histórica que têm afetado a mim e também o Brasil...
Sobre o Brasil, de todos os brasileiros, tenho, não somente eu, assistido e ouvido expressões as mais diversas sobre nossa realidade governamental e política. Com menções particulares e progagações alusivas às próximas Eleições! Umas sobre em não votar mesmo à custa de pagamento de multas, outras em anular os votos, e outras ainda, como a recente paralisação dos caminhoneiros, em parar tudo em nome de exonerações, intervenção militar e reformas de vários enfoques...
Considerei também meu histórico pessoal de atuação institucional administrativa e político-partidária. Pelo que toda conjuntura impõe a cada cidadão considerar o que poderia fazer para contribuir a soluções de melhoria necessária no âmbito dos seus potenciais. Naturalmente refletindo também numa possível viabilidade de disponibilizar-me a uma eventual pré-candidatura. Há anos, progressivamente recebo mensagens de norte a sul e leste a oeste do País partilhando opiniões e realidades de ordem econômica e moral e cívica. Do que denota-se um reconhecimento sobre certo potencial pessoal de promover soluções de interesse público. Inclusive associadas a eleições, ao menos no que o bom senso poderia sugerir considerável...
Analisando tudo, em que pese a fraca qualidade de respostas institucionais e populares ao que já apresentei dirigida ou publicamente, acabei chegando à análise de uma viabilização de uma candidatura através de uma pré-candidatura promovida pelo mecanismo da Vaquinha Eleitoral. Com empreendimentos e serviços profissionais sendo apenas moralmente prestigiados, isto afetando minha condição socioeconômica também para articular democracia, somente com doações independentes poderia dispor de recursos para propor meu nome como candidato numa Convenção Partidária e realizar uma campanha eleitoral a bem.
Pensei e repensei o assunto, e cheguei à conclusão de que, pela simples razão de até agora ter recebido somente apoio moral e "de beirada", mesmo com captação financeira que alcançasse os limites orçamentários para gastos de uma candidatura federal, não devo pensar numa candidatura a mandato individual. Ao menos desta natureza. Não disponho de um grupo de amigos politicamente integrados a mim, com o que poderia escolher componentes de uma equipe de assessores sociologicamente abonados para apresentar-me coerentemente como um candidado ao eleitorado de modo geral... Por mais que eu possa ser considerado politicamente valioso para administrar o País ou defender seus interesses numa investidura ou em outra... O oportunismo não sustenta a bem...
Diante de expressões populares de insatisfação com a realidade de escândalos e ineficácia administrativa e política atuais no Brasil, protestar não resolve. Votar nulo, muito menos. Mas fazer o melhor possível, com inteligência e responsabilidade moral e cívica, econômica e política em todos os aspectos relacionados aos valores pelos quais temos nossas mais valiosas tradições. Mas mobilizar esclarecidamente o que está ao alcance de cada um, sem quaisquer marginalismos ou sensacionalismos, para substituir gestores de má reputação: mandatários com desempenhos e discursos aberrantes ou demagógicos que expressam suas posições ao povo como se o povo não tivesse discernimento ou tampouco sensibilidade ao absurdo evidente.
Enquanto formos um povo que é viciado em acomodar-se na mídia tradicional e escorar-se exclusivamente no Governo, em detrimento do que mais existe de bom valor, somente em função dos mesmos temos condição de pensar num futuro melhor. O que requer jamais anulação do peso que o eleitorado tem com seu voto. Somente sendo compreensível o voto nulo em caso de inexistência de candidatos que efetivamente justifiquem o crédito de confiança e respeito do povo.
A partir do momento em que contarmos com algo mais além do acima mencionado, então teremos mais independência de resultados eleitorais e de conteúdo provocativo, desrespeitoso, tendencioso ou viciado de uma mídia que não raro abusa da condição porque atua num país de maioria assalariada e pobre. Financeira e educacionalmente. De boa fé ignorante e irresponsavelmente explorada. Sem juízo manobrada...
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