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Ocorreu ontem de forma inesperada o famoso milagre de São Januário: a
liquefação do sangue do mártir católico decapitado no ano 305. Assim
dado na condição de mantido num relicário guardado pela igreja católica em Nápoles,
Itália. Onde vem ocorrendo eporadicamente. Transformando-se da condição
de endurecido e seco a liquefeito, sem explicações científicas.
Usualmente no primeiro sábado de Maio, no dia em que os católicos
celebram a memória do santo, 19 de setembro, e durante uma semana de
dezembro.
Ontem estando em Nápoles, onde dirigiu solenidade religiosa em
virtude de sua visita, o Papa Francisco tocou no relicário, beijou-o e
abençoou os presentes na Catedral onde foi celebrada Missa. Durante o
que, o Arcebispo de Nápoles, Cardeal Dom Crescenzio Sepe, notou a
modificação do estado do sangue contido no relicário e anunciou o
fenômeno ao Papa e à assembléia presente.
O Papa Francisco, visivelmente emocionado, contida e prudentemente, aproveitando a grandiosidade do acontecimento, limitou-se a convidar a todos que assim tivessem reforçada ação de conversão.
São Januário é o nome adaptado à língua portuguesa do italiano San
Gennaro. O acontecimento foi filmado e está disponível no YouTube
através deste link.
O fenômeno da liquefação do sangue de São Januário ocorre há mais
de 1700 anos. Mantido numa ampola de vidro acondicionada num relicário
especialmente construído para acomodá-la, três vezes ao ano é dado como
uma expressão da vida celeste em testemunho do valor de São Januário
para conhecimento da humanidade. Tendo ocorrido pela primeira vez em
1389.
São Januário foi decapitado sob as ordens de Diocleciano, então
imperador romano, porque os leões aos quais foi exposto com outros
cristãos não lhe fizeram mal nenhum. Ao par do que ocorreu com o profeta
Daniel, comportaram-se mansamente diante do então bispo de Benevento e
de todos os seus irmãos de fé. Pelo que Diocleciano, frustrado em
relação ao espetáculo público circense de então, determinou que fossem
todos vítimas da degola na arena onde as feras simplesmente lhes foram
mansas.