Há algum tempo partilhei de público a bom respeito da gestão administrativa federal do meu País, do País do qual sou cidadão nato e tenho tradição hereditária e política arraigada até mesmo à época do Descobrimento, sobre o caso da não publicação da Portaria com a qual fui Designado para função de confiança na extinta Fundação Legião Brasileira de Assistência. De cuja representação no Distrito Federal fui representante na Comissão Regional de Pessoal do Sistema Nacional de Previdência Social.
Até hoje sem esclarecimentos sobre a irregularidade administrativa dada à época do Ato Institucional No. 5, eu, convicta e efetivamente de Direita e que acreditei nos melhores propósitos apresentados pelas mais expoentes lideranças do denominado Regime Excepcional de 1964, tenho lembrado vez ou outra do assunto. Sempre lembrando que em regimes arbitrários como o mencionado, especialmente em Países subdesenvolvidos ou "em desenvolvimento", disparidades de qualidade sociológica nos diversos nichos da população proporcionam espaços para especuladores metidos a espertos. Em todos os estratos da sociedade: civis, militares, e religiosos. Privados e públicos. Com potenciais de exercício de "lobby" tanto mais quanto em condições de vestir a camisa, ou a farda, afim a quem está no exercício dos Poderes Públicos ou de outras instituições de referência.
Um fato até hoje não explicado, que demonstra uma integral falta de abertura democrática, é a ausência de explicações por parte do Regime de 1964, sobre as causas da improbidade administrativa que foi a não publicação da Portaria acima mencionada, assunto abordado em meu artigo "Coisas do Brasil de 1964 até hoje...". Carência esta associada justamente ao General João Figueiredo, autor do famoso grito de "Abertura", e sua equipe de trabalho desde quando atuou e também chefiou o Serviço Nacional de Informações.
Uma dúvida que há nisto tudo é se o então General João Figueiredo teve dificuldades administrativas internas sobre o assunto, diante de pares de farda investidos na gestão do País, ou se teve responsabilidade pessoal direta pela irregularidade mencionada.
Caso não tenha sido de sua responsabilidade direta, seu grito de "Abertura" pode ter sido devido a contingências em que, no contexto em que teria sido funcionalmente exposto ao assunto, de forma direta ou indireta, teria pretendido, ainda que sob pressão dos fatos dados particularmente por sensíveis minhas iniciativas político-administrativas internas ao Estado, promover abordagem efetivamente democrática do assunto por parte de integrantes do regime responsabilizáveis pela irregularidade reclamada.
Entretanto, cabe ponderar que, caso ele tenha sido responsável pessoal pelo inusitado e surpreendente problema, a "Abertura" deveria ter sido iniciada por seu próprio exemplo. Do que teríamos uma vacância que quem já não se encontra conosco não pode mais reparar.
Mas o assunto permanece em trato, e permanecerá até que seja concluído. O Estado Maior do Exército não menciona qualquer um como General...
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