domingo, 30 de setembro de 2018

Eleições e Futuro do Presente


Setembro termina com os brasileiros tendo como agenda principal de interesse público as Eleições do próximo Domingo. Em que temos discursos de campanhas com conteúdos refletindo o discernimento de muitos candidatos sobre o que é imperativo considerar. Evidenciando que, em gestão de Governo e desempenho estatal, não foi a ignorância sobre o que é importante que trouxe o País a estar vivendo absurdos de desenvoltura administrativa no uso de recursos públicos. Mas gestões tendenciosas e com relativo compromisso com a qualidade de ordem econômica, política e social. Gestões afetantes do estado moral e socioeconômico de agentes públicos e população...

Já escrevi antes sobre parte desta realidade em que a responsabilidade social também de gestores de mídia ou produtores de conteúdo publicitário também tem seu peso. Em que o peso da responsabilidade das famílias e demais entidades com competência institucional para formação de educação e opinião não é desprezível. O que, gratificantemente, parece ter surtido positivos efeitos. Ao menos no conteúdo do posteriormente publicado por conscienciosos profissionais!

E agora temos iminente o Primeiro Turno das Eleições 2018 no Brasil... Com a realidade administrativa e político-partidária inquestionavelmente responsável por sérios problemas de respeito pela população e pela sua sensação de integridade estrutural e institucional. Além do que é de sua própria responsabilidade. E sem consistentes indicativos do que efetivamente poderá ser realizado por quem vencer a disputa presidencial. E também do compromisso e qualidade de desempenho legislativo. Onde algumas campanhas adotam o discurso antes já utilizado de "renovação". Alguns dos quais sem tradição de contribuições morais e cívicas ou formação compatível com as Ciências Políticas e Sociais. Ou a ordem normativa necessária a segurança institucional que cada um de nós individualmente e todos nós como componentes interdependentes de serviços essenciais. Públicos e privados, como os de comunicação de massa. No tangente ao socialmente impactante, em primeiro ou segundo graus.

Sendo a Política uma atividade que requer compromisso, reputação e tradição de interesse moral e cívico evidente, sem isto muitas candidaturas soam como respostas pessoais relacionadas a obtenção de condição econômica de orçamento e renda na precariedade da nossa economia. E não propriamente como resultado natural de quem tem o reconhecimento social de interesse próprio na qualidade de Estado, Governo ou vida coletiva ou mesmo privada de nossa população. O que, uma vez confirmado, nada mais é que oportunismo numa população precária exercido com relativo privilégio de conforto patrimonial que o permite. Em que o "lobby" social parece ser exercido no interesse de só quem de vínculo de uma forma ou de outra pode realmente confirmar...! 

Neste contexto em que a incerteza de gestão e orçamento até de investidores na nossa economia, estar com o que soa mais parecido com tradição de compromisso e critérios de boa ordem econômica, política e social a nós pertinente é o que melhor seria considerar. E utilizar para decisão em como ou em quem votar. Em de que forma utilizar o pequeno poder de influência de um voto, no leque das demais participações possíveis a quem de coerentes contribuições. A bem do que o exercício da cidadania a bom respeito requer...

Não só de segurança jurídica, a qual é essencial a autodeterminação ou livre negociação, vive o homem. Mas, além de toda palavra que sai da boca de Deus, também da segurança ao par advinda de sua conduta e seus critérios bem ou mal pensados de escolha... Os cidadãos somente devem depender das Eleições no tangente a políticas e qualidade de Governo e Estado... E as expectativas que o quadro brasileiro atual nos proporcionam não são bem definidas quanto ao que viveremos a partir de 2019. Seja por limitações de qualidade humana, seja por limitações de orçamento de potenciais investimentos privados em serviços de utilidade pública essenciais a nosso País. O que serve ao menos para passarmos a pensar mais sério e viver mais com os pés no chão...