quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Por que Deus incomoda tanto?

Numa Democracia representativa, o que prepondera é a preferência da maioria. O que explica a Constituição de um País, dada pelo consenso preponderante que reflete os valores mais evidentes e pujantes para a qualidade moral e cívica de um povo. E os mandatários governamentais investidos por maioria eleitoral. O que significa que as minorias não exercem poder determinante sobre o que uma Nação tem como essencial em valores que alicerçam a identidade e a história representativas do gosto do seu povo. Incluídas as suas raízes e  tradições. Que dão sustentabilidade ao seu caráter e orientam a legitimação de suas Leis.

Imagine se todos tivessem que permitir que as pessoas andassem nuas e sem alusão ao decoro e à urbanidade, simplesmente porque uma minoria gostaria de andar assim. A minoria não tem o direito de ignorar a história e os valores da maioria. Tampouco de querer impor suas preferências contraditoriamente aos parâmetros de ordem institucional e moral e cívica nacionais. O que se estende também aos valores espirituais e religiosos sobre os quais um povo tem sua história registrada.

Isto é válido também para os ícones de fé que expressam o reconhecimento de Deus e os respectivos referenciais sobre os quais uma Nação tem consolidadas as bases de ordem da família e da conduta social. Como, por exemplo, os crucifixos presentes em Tribunais de Justiça, as estátuas referendando a fé arraigada de seu povo. Como o Cristo Redentor, os Apóstolos esculpidos pelo Aleijadinho, os Cruzeiros, o Padre Cícero do Juazeiro, a Sagrada Família de Nazaré, e muitos outros. O que acompanham também estátuas de personagens ilustres da vida cultural e política, representativas do reconhecimento de valor consagrado pela maioria de uma população. Sociologicamente abonadas, portanto. Refletindo consenso e unicidade em torno do que tem peso histórico no desenvolvimento das melhores condições de desenvolvimento de uma Nação.

No dia em que um povo alicerçado na cultura da fé em Deus chegar ao ponto de excluir Seus ícones de valor do seio de suas instituições, esta sociedade terá como que dito: " - Os valores oriundos de Deus para nós de nada valem." Ficará como que equiparada a animais irracionais cuja laicidade é dada simplesmente pela sua precariedade natural de sequer entender analiticamente o que é Deus. E assim dada ao exercício da vida simplesmente pelos instintos naturais reprodutivos. Sem fé, sem medicina veterinária, sem discernimento além do que está na frente do nariz, enfim. Sem discernimento sobre o que é fidelidade, incesto, consanguinidade danosa, moral de família e sociedade, e tudo o mais que somente o ser humano tem condições de exercitar.

Sem os tradicionais ícones cristãos nos Tribunais do Brasil, teríamos como que admitido que todas as nossas Leis e toda a nossa história, preponderantemente defendidas com base nos princípios de Direito Cristão, viessem a ser em tal desprezadas. Tal qual os descendentes de uma família desprezariam seus ancestrais e os valores de educação sobre os quais se desenvolveram. Logo os ícones do cristianismo, de onde provém o Direito Romano, base referencial da legislação de todo o Ocidente. Seria um grave erro contra nós mesmos.

Em nome dos direitos de uma minoria declarada sem fé ou não cristã, ou mesmo em nome de um Estado dito laico entretanto constituído de forma confiada expressamente a Deus, no caso brasileiro Deus Pai de Jesus Cristo, Redentor do Mundo, primeiro se retirariam os crucifixos dos Tribunais. Depois o Cristo Redentor do Corcovado e das centenas de cidades brasileiras em que Sua imagem vem sendo orgulhosamente multiplicada. Depois as cruzes dos topos das Igrejas... Em nome de uma minoria que não expressa nossa identidade nacional brasileira. Ignorando que até a Constituição Brasileira, bem como as de todas as Repúblicas Representativas ou mesmo Monarquias Parlamentaristas, representam não as preferências de minorias. Mas o consenso da maioria. A começar pelo quantitativo de cada fórum parlamentar responsável por suas definições. 

Pelo critério da opção de minorias, poderíamos chegar ao ponto de permitir o nudismo em qualquer lugar, porque tem uma minoria que entende que andar sem roupa é tão natural quanto andar vestido, ou mesmo mais salutar socialmente. Ou de admitir que o furto ou o roubo é lícito porque há uma minoria que não tem senso para providenciar com humildade o necessário ao seu sustento, através do trabalho ou da ajuda legítima de acordo com a ordem econômica e social. Que rege a distribuição e o ganho de patrimônio ou recursos segundo o esforço ordeiro. E mais...

Isto tudo importa em proporção direta com o descaso que desafortunados têm exercitado para com os valiosos preceitos da fé, das instruções e da revelação divinas.

No artigo "Por que Deus incomoda tanto?" do Arcebispo de São Paulo, S.E. Dom Odilo Pedro Cardeal Scherer, temos uma boa reflexão sobre esta abordagem.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Considerações Profissionais em Congratulações

Acabo de cumprimentar um amigo que conheço desde os seus infantis anos, agora Engenheiro Florestal do qual tive satisfação de corresponder a convite de conexão no LinkedIn.

Ao que, nas minhas considerações de congratulações, lembrei sobre oportunidades que ele poderia considerar importantes ao meu envolvimento nos projetos em que tem ou venha a ter participação. No que expressei o valor de união de capacidades profissionais essenciais ao melhor desenvolvimento sustentável.

Tempos atrás, conversando com um Engenheiro Agrônomo e mencionando a ele que sou Consultor também em Agronegócios, ouvi do mesmo uma menção que me surpreendeu: "Administrador atuando em Consultoria em Agronegócios?" O que lamentei. Mas sequer repliquei... Imagine se eu replicasse a ele questionando a atuação de um Engenheiro Agrônomo em consultoria de negócios. Biólogos, Engenheiros Agrônomos, Engenheiros Florestais, Veterinários, Zootecnistas e outros profissionais afins não são formados para gestão ou planejamento de negócios. Administradores, sim. E de todos os negócios. Mas, para prejuízo de muitos, esta verdade não é observada por muitos. Razão pela qual temos hoje o Brasil com inúmeros produtores rurais no ônus das dívidas dos famosos contratos de securitização, empreendimentos diversos interrompidos no que poderiam estar pujantes, e muito mais. Simplesmente porque a ignorância dos aspectos acima ou a insegurança científica gerada por formações precárias têm feito com que nossa realidade de mercado de consultores contenha uma grande quantidade de especuladores introspectivos e sem dinamismo inteligente para abraçar a responsabilidade e a verdade de frente. Muitas vezes à custa do risco de patrimônio de clientes não raro menos preparados ainda. Todos com boa fé, mas "humildes que dá vontade de chorar", como mencionado na canção aqui partilhada.

Se você tiver a visão de que eu posso ser útil nos projetos em que você tem ou vier a ter participação, ou quiser tirar dúvidas sobre em que eu poderia ser importante ao interesse de seus clientes ou parceiros profissionais, não hesite em lembrar disto e me envolver! Duas mãos unidas defendem melhor a vida, lavam melhor o rosto e o corpo inteiro, e produzem mais que uma só! Assim como o corpo tem diversos órgãos, às vezes duplicadamente como as mãos, as pernas, os braços, os pulmões e os rins, com funções específicas e complementares, assim também a vida tem diversas especialidades profissionais que harmonizadas produzem mais e melhor! Assegurando assim desenvolvimento sustentável em todos os aspectos: científico, econômico, social e tecnológico. Gerando progresso e prosperidade com satisfação também espiritual. Gerando felicidade na Terra e nos Céus.


Responsabilidade social é efetiva também quando reconhecemos isto e que somos interdependentes no processo de desenvolvimento. Desenvolvimento implicando em exercer a dinâmica da integração também de profissionais que, compondo uma equipe multidisciplinar, possam assim ter assegurada, a seus clientes, qualidade de fatores de projetos de investimentos e produção. Sem miséria para as devidas considerações, inteligentemente. Sem que, por ignorância de uns ou precariedades de outros, se ponha a perder o que se tem.

sábado, 3 de novembro de 2012

Avenida Brasil - Considerações ao Perdão...

Acabo de comentar um artigo de um amigo em que o mesmo trata do valor do perdão. No seu blog de abençoada orientação cristã e católica apostólica romana, em que toma como referência o final da novela Avenida Brasil. O que vejo importante e útil tornar público de maneira diferenciada.

O meu comentário:

O autor da novela, de forma independente ou em consenso com os demais responsáveis pela sua produção, com este final, explorou bem a tradição cultural dos brasileiros. E, vamos dizer, saíram-se bem após uma série de episódios que agrediram as consciências da grande massa de sua audiência. Exploraram a boa fé e a esperança de brasileiras e brasileiros que não têm muitas opções de entretenimento televisivo aberto ao seu dispor. Nada como uma atitude de perdão como a apresentada pela personagem Nina, num enredo em que a perdoada somente chegou a tal oportunidade porque foi frustrada em todas as suas maléficas ações covardes, egoístas, grosseiras e ignorantes. E porque, num choque de consciência causado pelo desrespeito do seu avô, acabou como que redimindo-se ao evitar a morte da que desde a infância tentou condenar ao lixão e daquele do qual aproveitou-se e traiu conforme apresentado pelo enredo da novela que a grande maioria de nós acompanhou mais por falta de opção. Ou mesmo para conferir até onde os produtores da novela acreditariam poderiam chegar perante nossas consciências. Um final que salvou a pele não somente da Carminha. Mas também da Globo.                 

Temos tomado conhecimento de comentários críticos condenatórios de diversas produções globais, ao longo especialmente das décadas recentes e feitos por diversas partes. Civis, militares e religiosas (em que temos também civis e militares). Com réplicas como: "se vocês acham que nossa programação é ruim, e têm consciência disto e formação para ocuparem-se com outras atividades, porque estavam assistindo o que produzimos?"

A resposta à réplica acima é a seguinte: muitos de nós assistimos o que a Rede Globo produz, sim. Porque, se o Brasil "é um país rico, um imenso e rico País, a sexta economia mundial", ainda assim oferece poucas opções de entretenimento televisivo a sua população, aos seus nacionais e a todos os demais integrantes de sua população residente. Os quais não se ocupam com outras opções de entretenimento porque, pura e simplesmente, socioeconomicamente elas não existem com uma estrutura midiática de qualidade tecnológica e poder de alcance tão boa como a da Globo. E porque, no final de um dia de trabalho em que a grande maioria da população acima mencionada tem enfrentado o que tem enfrentado para comer o pão de cada dia, estudar o que se ensina, morar como mora, ter a saúde que assim pode alcançar, enfim, dispor dos demais meios brasileiros de qualidade brasileira de vida, uma novelinha no fim do dia, para se distrair e relaxar a mente de forma descompromissada com o que requer o estudo e o trabalho é mais que natural e necessário. O que não é possível alcançar vivenciando enredos agressivos conflitantes em atitudes e valores. Como que produzidos de forma sarcástica à margem do que precisa e vive o povo que é a audiência certa a quem produz isto ou aquilo. "Não há outra opção melhor que nós, não é mesmo?"

Muitos dos problemas econômicos e sociais que uma população dependente da força da mídia, nos seus requisitos de qualidade cultural e política de vida, são causados (ou resolvidos, quando é o caso), pelo que a mídia produz de ruim ou de terrivelmente condenável. Não é somente da desenvoltura limitada do Poder Estatal que nós, brasileiras e brasileiros, o povo brasileiro, e todos os que com ele residem, sofremos consequências destrutivas ao alcance de uma harmonia saudável.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O Que os Papas Realmente Falam Sobre o Socialismo

Ler esta matéria mostra o que a elite do Clero na Igreja Católica pensa a respeito do Socialismo. O texto original é em Inglês e é protegido pela legislação autoral. Assim, após abrir a página conforme o link abaixo, você poderá copiá-lo e ler uma versão em Português ou outro idioma de sua preferência, utilizando algum dos recursos de tradução disponíveis neste blog.

Boa leitura!

O link: clique aqui!