Recebi, ontem, uma apresentação "Power Point" versando sobre os feitos e progressos nacionais realizados durante o Regime de Exceção de 1964. Comparando-os com os dos "tempos pós-ditadura"...
Na referida apresentação, temos saudosos elogios a estabelecimentos institucionais e obras arquitetônicas diversas. Dentre o que, uma diversificada abordagem a instituições criadas sob o lastro financeiro de todas as organizações que assim apoiaram a estruturação de um novo desenho político-administrativo para o Brasil. Organizações estas que decerto seriam criadas por muitos Governos contemporâneos aos de 64. Porquanto naturalmente esperadas de acordo com o que estava em voga em termos de organização institucional pública mundo afora. Outras, atribuídas ao Regime de 1964, mas que entretanto haviam sido objeto de estudos preliminares e projetos iniciados anteriormente. Sem que isto signifique, de modo algum, desmérito de quem teve a privilegiada oportunidade de efetivá-las.
Na sequência, os quadros comentam alguns aspectos negativos da realidade brasileira pós-"ditadura". Referindo-se ao regime que de fato foi um regime ditatorial como um regime em que as liberdades individuais e o direito privado e público eram mais respeitados que atualmente. Um ledo engano. Inclusive porque, sabemos todos, alguns aspectos de direito inerentes a capacidade privada e competência estatal exercidas nos imperativos contextuais da "grande fazenda" brasileira, como alguns renomados colunistas gostam de definir, permanecem entre nós como se nada de diferente houvesse na retomada da democracia na "Terra Brasilis".
De fato, se tomarmos como base atitudes anárquicas, descasos, escândalos, fraudes e omissões verificados desde 1985 em meio a atividades governamentais pós-Diretas Já, temos como reconhecer que os atores de tais desgovernos efetivamente seriam lastro para atitudes radicalmente indignadas por parte de muitos que jamais tiveram lastro para fugir ao diálogo ordeiro. Mesmo enquanto gestores do Regime de 1964, patrocinado por Nações em que a livre iniciativa é sinônimo de respeitabilidade e qualidade básica de vida e respeito pela cidadania...
Entretanto, ainda que com certos defeitos, graves, o regime pós-64 tem, não sem a interação democrática e habilitada de vários de nossos concidadãos reconhecidamente atuantes "de cá e de lá", proporcionado algumas vantagens. Em especial no tangente a livre negociação. Com um realismo nada ficcionista e cada vez mais fortalecido. Num processo de evolução política e econômica alicerçado nos mais sérios valores de preservação da liberdade. A duras penas sustentado no contexto sociológico de "brasileiros e brasileiras" aos quais 1964 inspirou confiança nas instituições mais sérias de nosso País ("de todos", segundo o Governo atual).
Nos Governos pós-64, ao que se nos parece, não temos oficiais de inteligência arrogando-se a administrar vida alheia escancarando seus absurdos de "aproveitar você em contra-informação", sem que você tenha laços administrativos que qualifiquem o Estado a isto. Embora tenhamos algumas atuações infelizes e inexperientes inocentes úteis capazes de serem conduzidas a tentar inibir algumas de nossas mais importantes lideranças a fingir que realidade é ficção. E que, portanto, o bom senso popular, consensualmente dado pelo contexto imposto, considera ultrajante refutar. Uma tentativa de imposição de poderes de porões da ditadura. Em estado de direito jamais defendido a bom termo por quem de competência instituída. Uma questão de maturidade política, senão de desqualificação ou insegurança de gestores públicos, em meio a um eleitorado que reelege corruptos "porque protestar assim parece ser mais lucrativo que levar a sério o que não é brincadeira."
Liberdade é bom. Somente não gosta dela quem não tem base para um papo firme. E papo firme não necessita de porões, onde os roedores sempre tem mais vez para, nas caladas da noite, fazer soar seus ruídos de quem jamais aprendeu a obedecer e crê que sem isto poderia mandar e desmandar sem respeito a regras ou sem conhecimento de base. Especuladores entre omissos. Em que todos perdemos. Nacional e internacionalmente. Inclusive respeito.
Na referida apresentação, temos saudosos elogios a estabelecimentos institucionais e obras arquitetônicas diversas. Dentre o que, uma diversificada abordagem a instituições criadas sob o lastro financeiro de todas as organizações que assim apoiaram a estruturação de um novo desenho político-administrativo para o Brasil. Organizações estas que decerto seriam criadas por muitos Governos contemporâneos aos de 64. Porquanto naturalmente esperadas de acordo com o que estava em voga em termos de organização institucional pública mundo afora. Outras, atribuídas ao Regime de 1964, mas que entretanto haviam sido objeto de estudos preliminares e projetos iniciados anteriormente. Sem que isto signifique, de modo algum, desmérito de quem teve a privilegiada oportunidade de efetivá-las.
Na sequência, os quadros comentam alguns aspectos negativos da realidade brasileira pós-"ditadura". Referindo-se ao regime que de fato foi um regime ditatorial como um regime em que as liberdades individuais e o direito privado e público eram mais respeitados que atualmente. Um ledo engano. Inclusive porque, sabemos todos, alguns aspectos de direito inerentes a capacidade privada e competência estatal exercidas nos imperativos contextuais da "grande fazenda" brasileira, como alguns renomados colunistas gostam de definir, permanecem entre nós como se nada de diferente houvesse na retomada da democracia na "Terra Brasilis".
De fato, se tomarmos como base atitudes anárquicas, descasos, escândalos, fraudes e omissões verificados desde 1985 em meio a atividades governamentais pós-Diretas Já, temos como reconhecer que os atores de tais desgovernos efetivamente seriam lastro para atitudes radicalmente indignadas por parte de muitos que jamais tiveram lastro para fugir ao diálogo ordeiro. Mesmo enquanto gestores do Regime de 1964, patrocinado por Nações em que a livre iniciativa é sinônimo de respeitabilidade e qualidade básica de vida e respeito pela cidadania...
Entretanto, ainda que com certos defeitos, graves, o regime pós-64 tem, não sem a interação democrática e habilitada de vários de nossos concidadãos reconhecidamente atuantes "de cá e de lá", proporcionado algumas vantagens. Em especial no tangente a livre negociação. Com um realismo nada ficcionista e cada vez mais fortalecido. Num processo de evolução política e econômica alicerçado nos mais sérios valores de preservação da liberdade. A duras penas sustentado no contexto sociológico de "brasileiros e brasileiras" aos quais 1964 inspirou confiança nas instituições mais sérias de nosso País ("de todos", segundo o Governo atual).
Nos Governos pós-64, ao que se nos parece, não temos oficiais de inteligência arrogando-se a administrar vida alheia escancarando seus absurdos de "aproveitar você em contra-informação", sem que você tenha laços administrativos que qualifiquem o Estado a isto. Embora tenhamos algumas atuações infelizes e inexperientes inocentes úteis capazes de serem conduzidas a tentar inibir algumas de nossas mais importantes lideranças a fingir que realidade é ficção. E que, portanto, o bom senso popular, consensualmente dado pelo contexto imposto, considera ultrajante refutar. Uma tentativa de imposição de poderes de porões da ditadura. Em estado de direito jamais defendido a bom termo por quem de competência instituída. Uma questão de maturidade política, senão de desqualificação ou insegurança de gestores públicos, em meio a um eleitorado que reelege corruptos "porque protestar assim parece ser mais lucrativo que levar a sério o que não é brincadeira."
Liberdade é bom. Somente não gosta dela quem não tem base para um papo firme. E papo firme não necessita de porões, onde os roedores sempre tem mais vez para, nas caladas da noite, fazer soar seus ruídos de quem jamais aprendeu a obedecer e crê que sem isto poderia mandar e desmandar sem respeito a regras ou sem conhecimento de base. Especuladores entre omissos. Em que todos perdemos. Nacional e internacionalmente. Inclusive respeito.