quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Sobre Nossa Decência Conjuntural Nacional

Acabei de ler uma postagem no perfil do nosso Exército no Facebook, com o seguinte teor: "Senão fosse por vocês Exército Brasileiro nem teríamos notícias decentes. Parabéns pela dedicação de todos que ingressam essa força.Vida longa a vocês!"
 
Sem desmerecer o que de bom temos em nossas Forças Armadas, creio ser patente, até mesmo para nossas Tropas, que as mais decentes notícias de bons resultados ao interesse público representativo do Brasil foram as solenidades de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos aqui realizados. Belas apresentações, com concorrência de produtores de arte estrangeiros, ainda que maculadas por vaias contra autoridades e assim empobrecendo o "fair-play" de forma esdrúxula, que enfeiaram os eventos manchando o belo do protocolo, sem a menor necessidade.

No resto, em todos os setores públicos brasileiros, estamos muito por mostrar bom serviço. Ético, de eficácia e regularidade administrativa e ordem política e econômica. Com respeito à cidadania, aos direitos civis e institucionais de modo geral.

As vendas de ativos da PETROBRÁS nada mais significam que despatrimonialização de uma grande empresa brasileira para pagamento de contas assumidas pelo mal feito. Fazendo com que a PETROBRÁS seja cada vez menos propriedade nossa e demonstrando nosso fracasso como gestores de um empreendimento do seu vulto. Não se confunda portanto a empresa com patrimônio público brasileiro e portanto força nacional pujante. E tampouco força e qualidade administrativa, econômica ou política nossa. É, tal qual grandes indústrias com ações comercializadas nas principais bolsas de valores do mundo, apenas uma empresa a mais. Cujo futuro é incerto com empreendimento com resultados projetados assegurados. Em especialmente do ponto de vista socioeconômico para a população brasileira, a bem das prioridades públicas.

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