domingo, 26 de maio de 2013

FILHOS E FILHAS DE MARIA SANTÍSSIMA

Transcrevo aqui mais um artigo que publiquei no meu blog dedicado a espiritualidade, objeto de projeto bibliográfico tradicional que estou concluindo e que deverá ter ao menos mais um artigo sobre tema de especial valor à compreensão dos ensinamentos divinos. Pelo seu valor vivencial objeto desta partilha. Conforme abaixo.

Esternalizar ou viver excesso de escrúpulos em humildade ou modéstia pode ser um grave mal.

A Santíssima Esposa de Deus, Imaculada Mãe de Jesus Cristo, em Suas aparições a agraciadas e agraciados videntes que tiveram e vêm tendo tais oportunidades, referiu-se a nós não como simples “coisas” Suas. Mas como filhas, filhos, filhinhos… Expressando com isto o que realmente todos os batizados em Cristo o são para Ela e para Seu Celestial Esposo. Portanto tratando a cada um de nós como efetivamente em condição de irmãos de Jesus.

Ora, o fato de admitirmos sermos filhas ou filhos de Deus e Maria Santíssima, no Espírito Santo enviado por Jesus Homem e Redentor, não é um absurdo ou uma arrogância. Tampouco motivo de vaidade. Mas uma realidade que implica em cônscio exercício compatível de vida. Condignamente a isto. De forma forçosa a que, assim reconhecendo nossas condições, tenhamos um estilo de conduta e vida compatível com as mesmas. E consequentes responsabilidades exercidas o melhor possível. E isto é muito bom para o processo de santificação do mundo, e de salvação da humanidade.

Temos, no âmbito da Igreja, vez por outra algumas participações que sugerem que devamos nos expressar como “coisas” de Maria. Como se nos referirmos como Seus filhos fosse desrespeitoso, inadequado ou irreverente. De forma excessivamente escrupulosa e assim divergente do que Ela mesma nos diz que somos e que devemos significar para Ela e para todos os com quem convivemos: Seus filhos e Suas filhas. Sermos batizados em Cristo, no Espírito por Ele enviado dos Céus, e assim sermos filhas ou filhos de Maria não é somente sermos, aos olhos ignorantes irmãs ou irmãos do “filho do carpinteiro”. Mas sermos e termos filiação divina, no Espírito que fortalece e que age onde quer. Não em termos, mas verdadeiramente. Assumir isto é essencial. Refutar isto é mal, é fingir que não temos a condição que temos, fugir da verdade. É induzirmo-nos a nós mesmos a uma atitude de falsa modéstia e acomodativa ao que Deus tem efetiva expectativa sobre o que devemos e podemos viver e fazer viver. Se não mesmo uma disfarçada covardia para olharmos para nós mesmos como Deus e Maria nos olham: com expectativas de que tenhamos nossas vidas condizentes com nossa filiação plena, para vidas em plenitude. Nossas e de todos os por nós alcançáveis com nosso testemunho. De vida…

“Coisas” são objetos que podem ser jogados fora ou substituídos. Um animal de estimação não é uma coisa! Quanto mais um ser humano no Espírito Santo irmanado a Jesus, Filho de Deus e Maria de Nazaré conforme anunciado por Isaías. “Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco.” (Is 7,14) Tratemo-nos devidamente, assumindo nossas condições, para que possamos ser ramos verdes que não devem ser cortados da Videira da Vida Eterna… À imagem e semelhança de Deus, Jesus, amados irmãos e irmãs no Redentor do Mundo…

Sim, admitirmos e vivermos esta realidade de filiação claramente, assim como temos nossas filiações naturais na carne e mesmo sendo bons ou maus filhos, gratificantes, gratos ou ingratos, doentes ou saudáveis, impuros ou puros, justos ou injustos, e assim sempre seremos filhos dos nossos pais carnais, sempre seremos filhos de Deus e Maria, irmanados a Jesus no Espírito Santo Consolador. Pecadores ou santificadores, convertedores ou desviadores, absolvidos ou condenados numa condição ou noutra, mortais e ou eternos, mortíferos ou vivificadores. E assumir isto, para navegar bem no Alto Mar da vida em que a missão é salvação é preciso… Não tenhamos medo…!

Sendo filhas e filhos assumidos de Maria, temos também a grata condição de defendermos Seus interesses, Sua dignidade, Sua paz e Sua vida! Como temos obrigações pares para com nossas mães carnais! E isto é preciso! Honrar pai e mãe, e Pai e Mãe…! Não neguemos nenhum deles. Isto é um dom de Deus. Graça, paz e bem.